Wednesday, June 30, 2010

Tanto tempo - Bebel Gilberto




Isabel Gilberto de Oliveira, mais conhecida por Bebel Gilberto (Nova Iorque, 12 de maio de 1966) é uma cantora e compositora brasileiro-americana.
Estreou ao lado do pai, cantando Chega de Saudade, no especial João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira, em 1980. Trabalhou no filme A cor do seu destino, de Jorge Durán. Era grande amiga de Cazuza e fez um dueto com o cantor na música Preciso Dizer Que Te Amo da qual era co-autora. Bebel compôs em parceria com Cazuza e Dé Palmeira, além de Preciso Dizer que te Amo, as canções Amigos de Bar, Mais Feliz e Mulher sem Razão. Participou do projeto Peeping Tom de Mike Patton (ex-vocalista do Faith No More), cantando "Caipirinha".

O menino e o Poeta





O MENINO E O POETA é um filme de curta-metragem do dramaturgo e diretor Luiz Duarte. O filme, com 16 minutos de duração, mostra o início da amizade de um menino de rua com o poeta Carlos Drummond de Andrade, representado por sua escultura (estátua) que existe na orla da praia de Copacabana, e que hoje se transformou em ponto turístico do bairro. No filme, a escultura ganha vida para o menino, e passam a conversar sobre diversos assuntos, onde a vida, a morte, e a própria poesia são temas centrais. Para o autor e diretor do filme O menino e o poeta é um exercício de poesia audiovisual e uma homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade.

Luizduarte.com

Tuesday, June 29, 2010

Matar a saudade

Almeida Júnior - Saudade, 1899

Desde que comecei a estudar línguas, sempre ouvi dizer que o vocábulo saudade faz parte daquela lista de palavras para as quais é muito difícil encontrar uma tradução perfeita. De acordo com uma votação realizada pela agência londrina de tradução e interpretação Today Translations, tal vocábulo ocupa o 7° lugar. Mas o que é sentir saudade? No Houaiss saudade significa: sentimento mais ou menos melancólico de incompletude, ligado pela memória a situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável. A verdade é que podemos sentir saudades de muitas coisas, como, por exemplo:

• de alguém que amamos e está longe ou ausente;
• de um amigo a quem queremos bem;
• de alguém ou algo que não vemos há muito tempo;
• de lugares que visitamos ou moramos;
• de uma determinada comida;
• de situações vividas;
• de um amor que se foi;
• de alguém falecido.

Muitas vezes não percebemos, mas no nosso dia a dia usamos algumas expressões com a palavra saudade, tais como “deixar na saudade”, “morrer de saudades” e “matar a saudade”. A expressão "matar a saudade" (ou "matar saudades") é usada para designar a ausência (ainda que temporária) desse sentimento. Matamos a saudade quando relembramos alguma coisa, vemos fotos ou vídeos antigos, falamos sobre um determinado assunto, revemos pessoas que estavam longe e por aí em diante. No sul de Portugal, por exemplo, a expressão “mandar saudades” significa mandar cumprimentos.

Etimologia: lat. solìtas,átis 'unidade, solidão, desamparo, retiro'; der. do lat. sólus,a,um 'só, solitário', que se conservou nas línguas hispânicas, esp. soledad, port. saudade, onde ocorrem ainda as formas sodade, com monotongação au > o, e soidade com alt. au > oi; ver 2sol(i)-; f.hist. sXIII soydade, sXV saudade, sXV soidade, sXV ssuydade (Houaiss)

Sunday, June 20, 2010

Acarajé da Bahia



Acarajé

O acarajé é uma especialidade da culinária afro-brasileira, feita com feijão-fradinho, cebola, sal e frita no azeite de dendê, que pode ser recheada com diferentes complementos, como vatapá, camarão, saladas e molhos de pimenta. É muito comum ver o acarajé ser vendido em tabuleiros pelas ruas de Salvador, já que é um dos mais importantes símbolos da cultura do estado da Bahia e muito apreciado por turistas. O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo em que se bate a massa, parecendo uma espuma quando está no ponto. Também é importante que o azeite esteja bem quente antes do primeiro acarajé ser frito.


Caldas Aulete

Friday, June 18, 2010

Uma palavrinha nova todos os dias: simonista

Simonista


1. Diz-se de que ou de quem faz simonia; que faz comércio ilegal ou tráfico de objetos sagrados.
2. Aquele ou aquilo que negocia ilegalmente objetos sagrados.

[F.: simon(ia) + -ista.]

Dic. Caldas Aulete

Morreu José Saramago aos 87 anos, em Lanzarote.



O autor português encontrava-se doente em estado "estacionário", mas a situação agravou-se, explicou ao PÚBLICO o seu editor, Zeferino Coelho. Os detalhes sobre as cerimónias fúnebres do escritor ainda não são conhecidos.

A Fundação José Saramago confirmou em comunicado que o escritor morreu às 12h30 na sua residência de Lanzarote "em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila".

Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, na Golegã, a 16 de Novembro de 1922, e apesar da mudança com a família para Lisboa, com apenas dois anos, o local de nascimento seria uma marca constante ao longo da sua vida, como referiria em 1998, aos 76 anos, no discurso perante a Academia Sueca pela atribuição do Nobel da Literatura.

Em 1939 termina o estudos de Serralharia Mecânica e emprega-se nas oficinas do Hospital Civil de Lisboa. A paixão pela literatura é alimentada de forma autodidacta, nas noites passadas nas Bibliotecas do Palácio das Galveias.

A primeira obra publicada, “Terras do Pecado”, surge em 1947. O título original, “Viúva”, foi alterado por imposição do editor da Minerva, que o considerava pouco comercial, e essa é uma das razões pela qual Saramago resistia a incluí-lo na sua bibliografia.

“Clarabóia”, que seria o sucessor de “Terras do Pecado”, foi recusado pelo seu editor e permanece inédito até hoje. A partir de 1955 começa a desenvolver trabalho de tradutor, dedicando-se a nomes como Hegel ou Tolstoi. O regresso à edição dar-se-ia apenas mais de uma década depois, quando em 1966, quando ocupava o cargo de editor literário na Editorial Estúdio Cor, surge o livro de poesia “Poemas Possíveis”. Então um autor discreto no panorama literário nacional, continuaria a exprimir-se em poema nas obras seguintes, “Provavelmente Alegria” (1970) e “O Ano de 1993” (1975).
Crítico literário na “Seara Nova” a partir de 1968, torna-se membro do Partido Comunista Português, do qual será um dos mais distintos militantes até à sua morte. A partir do final de década de 1960, desenvolve trabalho intenso na imprensa, quer no Diário de Notícias e Diário de Lisboa, quer n’A Capital, no Jornal do Fundão ou na orientação da revista Arquitectura.
Em 1975 torna-se director-adjunto do "Diário de Notícias". Em pleno PREC, esta função representaria o auge do seu percurso jornalístico e seria fundamental para o seu regresso à literatura e ao romance, o género que o notabilizaria definitivamente. Demitido no 25 de Novembro desse ano, toma a decisão que transformaria a sua vida. A partir de então, seria um escritor a tempo inteiro.

““Manual de Pintura e Caligrafia”, três décadas depois de “Terras do Pecado”, surge como a primeira obra de José Saramago, exclusivamente escritor. Com os livros seguintes, “Levantado do Chão” (1980) e “Memorial do Convento” (1982), torna-se escritor respeitado pela crítica e conhecido pelo público. É neles que define o seu estilo enquanto romancista, marcado pelas longas frases, pela ausência de travessões indicativos de discurso e pela utilização inventiva da pontuação. Nos seus livros, personagens fictícias surgem em convívio com personalidades históricas, como no supracitado “Memorial do Convento” ou em “História do Cerco de Lisboa” (1989), e são criados cenários irreais para questionar e problematizar a actualidade, como em “A Jangada de Pedra” – a Península Ibérica à deriva pelo Atlântico.

Thursday, June 17, 2010

Einstein: um aluno nada brilhante


Filho de pais judeus, nasce em 14 de março de 1879, em Ulm, na Alemanha meridional. Einstein chega à Suíça aos 16 anos, na primavera de 1895, na cidade de Aarau. Em 1901 obtém a cidadania suíça.

No ginásio, era um bom aluno, mas não o melhor. Superou, com certa dificuldade, os exames de admissão para a Escola Politécnica de Zurique, onde estudou matemática e física.

Em fevereiro de 1902, chega em Berna sem um tostão no bolso. Se vira dando aulas particulares e, em seguida, trabalhando no escritório de patentes da Confederação Suíça. Após quase dois de grande dificuldade, este novo trabalho, nem muito exigente e nem muito entediante, dá-lhe a paz de espírito necessária para colocar em prática o seu gênio criativo.

Um ano após ter conseguido o cargo, aluga o apartamento que será, no futuro, a sede do museu que levará o seu nome. No segundo andar, com vista para uma das mais bonitas ruas de Berna, o pequeno e modesto apartamento servirá de cenário para a vida privada e para o trabalho teórico de Einstein. Ali viverá com a esposa Mileva Maric, uma ex-colega de Einstein, admirada pela inteligência silenciosa, e com o filho Hans Albert.
 
Em 1907, incentivado por seus amigos, Einstein decide candidatar-se para ensinar na Universidade de Berna. onde, no ano seguinte, encarrega-se dos cursos de física teórica. Em 1909, quando já era considerado um dos físicos mais respeitados de sua época, consegue a cátedra de física teórica em Zurique.

A sua carreira acadêmica continua em Praga e, novamente, em Zurique, onde em 1912 leciona na Escola Politécnica. De 1914 a 1933, vive em Berlim. Porém, com o advento do nazismo em 1933, é obrigado a refugiar-se nos Estados Unidos.

Contudo, ele nunca esqueceu os anos vividos na Suíça e embora tivesse obtido a cidadania americana, sempre teve muito carinho pelo seu passaporte suíço, o qual renovará regularmente. O Museu Histórico de Berna o adquiriu em um leilão, exibindo-o pela primeira vez publicamente em 2005, ano do centenário da teoria da relatividade e do quinquagésimo da morte de Einstein. O pai da física moderna faleceu em abril 1955, aos 76 anos após uma vida dedicada à ciência e às causas pacifistas.

(Tradução livre do original em italiano extraído do site Swissinfo)

Wednesday, June 16, 2010

Olá, Einstein! Os meus cabelos também são tão desalinhados quanto os seus...



Albert Einstein, considerado um dos fundadores da concepção moderna filosófica e científica do mundo, viveu muito anos na Suíça. A sua casa em Berna, onde nasceu a teoria da relatividade, é um museu muito visitado principalmente por estrangeiros.

"Olá, Einstein! Os meus cabelos também são tão desalinhados quanto os seus. Eu amo a sua caligrafia confusa, mas é a sua genialidade o que conta. Você deixou uma enorme contribuição ao conhecimento e à humanidade ".

São estas algumas poucas linhas deixadas, por uma turista estrangeira, no álbum dos visitantes no museu de Einstein em Berna, em pleno centro de Kramgasse, no número 49, onde o cientista viveu por sete anos.

Os anos vividos em Berna foram os mais produtivos de sua vida. De fato, é exatamente lá que a teoria da relatividade específica vem à luz."Que saudades dos tempos de Berna!" Escreverá um dia o prêmio Nobel em suas memórias, quando já se tornara uma espécie de símbolo da aspiração universal do homem ao conhecimento. Einstein amava muito a tranquilidade da capital suíça, com suas longas arcadas, sob as quais passeava, com chinelos verdes, mergulhado em seus pensamentos.

"A invenção não é obra do pensamento lógico, embora o resultado esteja intrinsecamente ligado às regras da lógica. " (Albert Einstein)


(Tradução livre do original em italiano extraído do site Swissinfo)

Suíça: uma encruzilhada de grandes histórias




"Refúgio permanente, um lugar de trânsito, de descanso ou de aprisionamento. A Suíça foi o ponto de partida, de passagem ou de chegada de diferentes e tortuosas histórias de muitas personalidades do passado, próximas ou distantes. Entre eles, encontramos políticos, artistas e cientistas que deixaram, de algum modo, a sua marca na grande história. A Swissinfo foi em busca das pegadas deixadas por alguns deles, visitando os lugares onde viveram e, sempre que possível, entrevistando pessoas que com eles se depararam".

(Tradução livre do original em italiano extraído do site Swissinfo)


Achei muito interessante a abordagem feita pela Swissinfo e decidi - após ter sido autorizada - fazer a tradução livre de alguns textos que fazem parte do elenco de personalidades que passaram  pela Suíça, dentre eles encontramos: Albert Einstein, Nietzsche, Ernest Hemingway, Fred Mercury e muitos outros, espero que gostem!


Tuesday, June 15, 2010

Uma palavrinha nova todos os dias: fulgor

Fulgor
substantivo masculino

1. o brilho, a luz transmitida ou refletida por qualquer corpo; luminância
Ex.:

2. qualquer luminosidade intensa e ger. rápida; clarão
Ex.: distante, via-se na noite o f. vermelho dos bombardeios

Dicionário eletrônico Houaiss

Sunday, June 13, 2010

A paixão pelos livros: Blog do Livreiro

A paixão pelos livros e pela leitura não conhece limites, não é mesmo? Hoje, durante as minhas navegações pela internet em busca de algo interessante relacionado à leitura, me deparei com o Blog do Livreiro. Um cantinho muito aconchegante onde você pode montar a sua própria estante virtual, descobrir novos livros, compartilhar informações e interesses literários, participar do clube do livro e de debates. O que você está esperando para criar o seu perfil? É gratuito.


Conheça O Livreiro - Tour Virtual

Saturday, June 12, 2010

Uma palavrinha nova todos os dias: afaçanhar

Afaçanhar (v.)
Estatística: pouco usado.

transitivo direto
1 tornar façanhoso, atribuir características de façanha a; narrar, relatar, descrever (episódio, acontecimento etc.) como se fosse uma façanha, um feito notável
intransitivo
2 realizar façanha(s)

Dicionário Houaiss  da Língua Portuguesa

Fulano, beltrano e sicrano


Aí vai mais uma curiosidade linguística: você sabia que fulano, beltrano e sicrano são pronomes de tratamento que indicam um indivíduo indeterminado? Estas formas – de origens diferentes – servem para designar alguém que não se tem a intenção de nomear ou cujo nome se desconhe. Quando nos referimos a uma única pessoa, usamos fulano:


O fulano foi nomeado para o novo cargo.

Usamos os demais após termos empregado o primeiro:

Fulano e beltrano foram nomeados para o novo cargo.

ou

Fulano, beltrano e sicrano chegaram atrasados à comemoração.

O pronome Fulano vem do árabe fulán e quer dizer 'alguém, um certo, um determinado indivíduo. Beltrano veio provavelmente do nome próprio Beltrão, com a terminação –ano para rimar com fulano. De acordo com o filólogo João Ribeiro, trata-se de nome empregado em romances de cavalaria para indicar uma pessoa indefinida. Sicrano tem origem incerta e pode ter sua formação baseada em fulano. Em relação à ordem em que usamos esses pronomes de tratamento, podem ser ditos, de acordo com o gramático Celso Luft ou “fulano, sicrano e beltrano” ou “fulano, beltrano e sicrano”, de acordo com os outros.

Expressões similares em outras línguas (Wikipedia):

* Пера, Жика и Мика (Pera, Žika i Mika) — in Serbian
* Pierre, Paul ou Jacques — in French
* Sulio i Pulio (Сульо и Пульо) — in Bulgarian
* Hinz und Kunz — in German
* Kreti und Pleti - in German
* Hans und Franz — in German
* Jan en Alleman - Jan, Piet & Klaas — in Dutch
* Fulano, Zutano, Mengano y Perengano (usually the first three only) — in Spanish
* Tizio, Caio e Sempronio — in Italian
* Gud og hvermann — in Norwegian
* Иванов, Петров, Сидоров (Ivanóv, Petróv, Sídorov), каждый встречный и поперечный (kázhdy vstréchny i poperéchny) — in Russian
* Are, Oore, Shamsi Kooreh — in Persian
* Andersson, Pettersson och Lundström — in Swedish
* فلان وعلان (fulaan wa-`allaan), كل من هبّ ودبّ (kull man habba wa-dabba) - in Arabic
* Era Ghera, Nathu, Khera (ایراغیرہ نتھو خیرا) — in Urdu/Hindi
* Phalana Dhingra — in Punjabi
* Nodaai Bhodaai - in Assamese
* Joži or Džony - in Slovak (slang)
* 阿貓阿狗 (pinyin: ā māo ā gŏu) — in Chinese (lit. "cat and dog")
* 張三李四 (pinyin: Zhāng sān Lǐ sì) — in Chinese (張 and 李 are common surnames, while 三 and 四 are the numbers three and four)
* 猫も杓子も (Rōmaji: neko-mo shakushi-mo) "cats and ladles too" - in Japanese (neko-mo shakushi-mo)
* 개나 소나- in Korean (dogs or cows)
* Ahmet, Mehmet - in Turkish

Wednesday, June 9, 2010

Rio recebe Salão do Livro Infantil e Juvenil



Ação anual da Fundação Nacional do Livros Infantil e Juvenil dedica biblioteca somente para bebês. Veja outras atrações.

12º Salão da FNLIJ


Endereço: Av. Barão de Tefé, 75, Saúde, RJ - Tel: (21) 2233-7460/ 2253-8177 – Zona Portuária. Para saber como chegar, clique aqui.

Quando: De 9 a 19 de junho de 2010

De segunda a sexta, das 8h30 às 18h; sábado e domingo, das 10h às 20h

Ingresso: R$ 4 (gratuidade para maiores de 65 anos, portadores de deficiência, professores da rede municipal e instituições que trabalham com crianças e jovens de comunidades de baixa renda, pré-agendadas com a FNLIJ).

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Cristiane Rogerio
Globo.com

Tuesday, June 8, 2010

Vozes que deixam saudade...

Achei este vídeo no Youtube, nossa, cheguei a ficar emocionada com a voz da Cássia Eller e do Luiz Melodia.
Curtam isso, recordar é viver!

Os dias da semana na língua portuguesa



O feira que usamos de segunda a sexta quer dizer, originariamente, dia de festa, dia santo e vem do latim “feria-“. O dia de domingo, do latim «dominicu-», quer dizer “(dia) do Senhor, que seria a “primeira” feira. O sábado (que seria a “sétima”) vem do latim «sabbatu-» e provem do hebraico «shabbath», ou seja, descanso semanal. O português é a única língua românica que usa a numeração ordinal para os dias da semana de segunda a sexta. As outas línguas usam os nomes do Sol, da Lua e dos restantes planetas.

Domingo (1º dia da semana) - prima feria
Segunda-feira (2º dia) - secunda feria
Terça-feira (3º dia) - tertia feria
Quarta-feira (4º dia) - quarta feria
Quinta-feira (5º dia) - quinta feria
Sexta-feira (6º dia) - sexta feria
Sábado (7º dia) - septima feria

Thursday, June 3, 2010

Parliamo italiano?


Per coloro che vogliono imparare la lingua italiana o che già parlano e vogliono migliorare le proprie conoscenze linguistiche, ecco un bel programma sostenuto dalla Rai Internazionale "Parliamo Italiano": un appuntamento quotidiano che darà l'opportunità non solo agli stranieri ma anche agli italiani o figli e nipoti di italiani residenti all'estero di avere contatto con la lingua italiana odierna, condotto da Gloria De Antoni e Oreste De Fornari.

Câmara aprova Taubaté como capital nacional da literatura infantil


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou ontem (1º/6) a concessão do título de Capital Nacional da Literatura Infantil para o município de Taubaté (SP). A medida está prevista no Projeto de Lei 5255/09, do deputado Roberto Alves (PTB-SP). Como a aprovação foi em caráter conclusivo, a proposta seguirá para análise do Senado, caso não haja recurso para votação pelo Plenário da Câmara.

O relator, deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP), votou pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do projeto. O parlamentar ressaltou que há uma ligação de Taubaté à vida e obra de Monteiro Lobato (1882-1948), considerado o pai da literatura infantil brasileira.

Na cidade, está localizado o museu do Sítio do Pica-Pau Amarelo, inspirado nos livros de Monteiro Lobato e que abriga a casa onde nasceu o escritor.


Tuesday, June 1, 2010

Qual é a cor do burro quando foge?


A maioria dos provérbios, ditados e frases populares que usamos têm uma origem que nos falantes muitas vezes não sabemos ou não nos damos conta. A frase “cor de burro quando foge”, muito usada no Brasil, por exemplo, refere-se a uma cor indefinida, mas qual? Um tom de marrom pouco atrativo? Eu sempre fiquei pensando que cor seria essa e se tinha alguma coisa a ver com o comportamento do burro, considerando que muitas espécies animais se transformam quando se sentem ameaçadas: o camaleão, por exemplo, muda de cor e o polvo solta uma tinta escura que funciona como camuflagem, mas não é esse o caso do burro, pelo menos que eu saiba. A resposta mais provável para a origem dessa frase seria um registro feito pelo gramático Antônio de Castro Lopes, no início do século XX em que documenta o uso popular da expressão “corro de burro quando foge”. Porque a repetição tenha dado origem a uma frase sem nenhum sentido, é difícil saber, o certo é que essa expressão se consagrou na boca do povo. De qualquer forma, de acordo com o dito popular, como não podemos saber para que lado o burro vai quando dispara, é melhor sairmos da frente, ou seja, correr do burro quando ele foge.